Arquiteto Maurício Santos - Ufrgs(2007)Planejado para fomentar a música no estado, o edifício apresenta um contraste forte entre uma interface extrovertida e um núcleo introspectivo. A interface se mostra aberta e convidativa para incentivar a participação da população e a convivência entre músicos, futuros músicos e público. Nesta interface estão previstos espaços para exposição, apresentação, projeção de vídeos e ensaios informais, todos eles bastantes visíveis e ao alcance do público e dos visitantes. Em contraposição, o núcleo apresenta poucas aberturas e um ambiente muito mais controlado, possibilitando o ajuste fino que permite alta qualidade em atividades que requerem amplo isolamento e previsão, como o auditório e o estúdio. A exacerbação do contraste entre estas duas partes, perseguido desde a concepção do partido até o detalhamento, define a imagem do projeto, fortalece a função de cada parte e enriquece a percepção espacial do edifício como um todo.
O edifício revela seu interior através de extensas áreas envidraçadas e pela intensa luminosidade em seu interior, tanto ao longo do dia, através dos panos de vidro e das zenitais, quanto durante a noite, através de iluminação artificial própria. Ao mesmo tempo, a caixa de concreto incrustada no interior do edifício resguarda o amplo universo da música, sugerindo relações mais profundas e duradouras com o público.
Formalmente, a estratégia adotada foi a busca de uma relação volumétrica com os vizinhos de divisa e com a morfologia mais marcante do entorno próximo, que é de três e quatro pavimentos. No entanto, ao mesmo tempo que o edifício deve dialogar com seu entorno e contribuir para a construção de uma ambiência urbana bem proporcionada, por se tratar de um equipamento especial de usufruto público, ele deve também contrastar, e o faz através da proporção desbalanceada de vazios em detrimento dos cheios, contrapondo-se ao entorno, onde há a predominância de grandes massas edificadas e pequenas aberturas.
O edifício revela seu interior através de extensas áreas envidraçadas e pela intensa luminosidade em seu interior, tanto ao longo do dia, através dos panos de vidro e das zenitais, quanto durante a noite, através de iluminação artificial própria. Ao mesmo tempo, a caixa de concreto incrustada no interior do edifício resguarda o amplo universo da música, sugerindo relações mais profundas e duradouras com o público.
Formalmente, a estratégia adotada foi a busca de uma relação volumétrica com os vizinhos de divisa e com a morfologia mais marcante do entorno próximo, que é de três e quatro pavimentos. No entanto, ao mesmo tempo que o edifício deve dialogar com seu entorno e contribuir para a construção de uma ambiência urbana bem proporcionada, por se tratar de um equipamento especial de usufruto público, ele deve também contrastar, e o faz através da proporção desbalanceada de vazios em detrimento dos cheios, contrapondo-se ao entorno, onde há a predominância de grandes massas edificadas e pequenas aberturas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário